20 de Janeiro de 2025 às 14h00 horário de Brasília. A gestão federal da maior economia do mundo muda de liderança. Certamente, não se trata aqui de uma análise política, nem ao menos político-partidária, mas uma análise feita sobre os conceitos da Astrologia Mundana, que analisa episódios distintos de um país, uma localidade, uma empresa ou entidade, que queira se conhecer os principais aspectos, que formarão a base energética daquela determinada gestão, ou período de tempo.
Inicialmente, falemos sobre a singularidade da análise do Mapa Mundano da posse de todo e qualquer presidente dos Estados Unidos da América, uma vez que, qualquer que seja o presidente eleito, ele sempre tomará posse no mesmo dia, 20 de Janeiro, no mesmo horário, 12h horário local e na mesma localidade de Washington – DC.
Portanto, qualquer que seja a administração, ela carrega em si a singularidade do Sol a zero grau de Aquário e a Posição de Meio do Céu ao meio-dia significará 26 graus de Capricórnio. Este Mapa terá sempre o Ascendente aos 14 graus de Touro, onde já podemos fazer pequenas análises como a busca pela estabilidade projetada através desta representação política e federal perante todo o país e o mundo, assim como, o trabalho, carreira e projeção internacional como marcos governamentais, somado ao ineditismo e a preocupação sobre o coletivo, mas, por vezes, pouco compassivo e orientado aos resultados almejados pela própria administração em detrimento dos demais. Este marco já define a base desta análise como sendo um Mapa diurno com ênfase na Casa 10.
Antes de avançarmos nos aspectos da Casa 10, vamos lembrar que, ontem, dia 19 de Janeiro de 2025, Saturno e Vênus fizeram uma conjunção exata em Peixes aos 16 graus. Vênus em Peixes é um aspecto auspicioso, principalmente, quando avaliado em um Mapa de uma Nação inteira. No entanto, Saturno se apresenta como restrições e finalizações e traz para o dia de hoje todo o somatório energético do período de trânsito em Peixes, em 07 de Março de 2025. Saturno é regente da Casa 10 e vai falar sobre grandes transformações nas estruturas do Estado, Leis, Regras Sociais, além da própria Economia, que é o tema que Vênus traz para este aspecto.
Às 17h00 de 19 de Janeiro de 2025, o Sol ingressou em Aquário, transformando, significativamente, a energia deste Luminar e seus arquétipos, individual e coletivo. No mapa de um país, o Sol representa o seu principal representante. No passado, a figura do monarca se confundia com a própria deidade solar, sendo chamado pelos egípcios de Rá e na monarquia francesa de Rei Sol (Luiz XVI). Este aspecto é de grande relevância para o mapa em análise, principalmente, pelas características de Aquário, cuja análise foi feita em uma crônica específica datada de 19 de Janeiro de 2025.
Voltando à Casa 10 do Mapa, sob análise, o que se destaca é a Conjunção entre Sol e Plutão em Aquário, que em 21 de Janeiro de 2025, ficará exata (juntamente com a Roda da Fortuna). O Sol fará conjunção exata à Plutão em Aquário, mas já estará ativa em 20 de Janeiro de 2025. Antes de mais nada, importante salientar, que este aspecto é analisado, teoricamente, uma vez que não vivemos esta experiência em vida, mas podemos considerar os padrões e acontecimento ocorridos a 244 anos atrás, data da última conjunção semelhante, quando ocorreram as grandes revoluções do mundo ocidental, inclusive, Revolução Francesa e, mais relevante à análise, a Guerra Civil Americana.
Como foi dito, O Sol representa o Líder, a figura simbólica do Sol de um país. Interessante pensar que esta data, horário e local foram previamente escolhidos e perpetuados por motivos operacionais, mas também simbólicos e, eventualmente, astrológicos, porque este momento exalta a figura da liderança de forma relevante e, mais uma vez, esta posição é garantida a todos os líderes que tomam posse neste mesmo lugar, dia e horário.
Plutão, por sua vez, representa transformações, poder e controle. A energia de Plutão sobre uma grupo de liderança indica forças de grande poder escondidas e influências secretas que moldam estruturas e os resultados finais desta gestão.
A conjunção entre Sol e Plutão que se prenuncia para ocorrer em 21 de Janeiro de 2025 abre discussão sobre a potência deste aspecto, trazendo para o centro desta administração político-social a energia transformadora de Plutão, que opera muitas das vezes nas sombras, no subterrâneo, uma energia vulcânica e eruptiva. Vemos o derramamento energético de extraordinário poder com foco em profundas transformações nas estruturas sociais. Além disto, sugere movimentos para se criar políticas sociais de reformulação estrutural dos sistemas econômicos, financeiros e sociais, a partir do rompimento com padrões anteriores. A liderança plutoniana trabalha com níveis de poder e transformação, assim como as camadas subterrâneas que formam vulcões e agem com imprevisibilidade e, ao mesmo tempo, fala sobre uma centralidade do poder em um único ponto, a cratera de erupção. Se avançarmos nesta analogia, que fundamenta a própria Mitologia Grega, Hades, o deus do submundo era responsável, exclusivamente, por todas as transformações ocorridas neste lugar de intensidade e transformação. E, ao mesmo tempo, é o catalizador evolutivo da psique profunda e coletiva. Ele é caótico e transforma a vida, pela sua morte em um renascimento de todo um grupo social. Hades, porém, sendo deus do submundo e surgindo na superfície regularmente, indica que, o que ocorrer de forma escondida, tenderá a ser revelado, ser trazido à consciência da coletividade, de tempos em tempos.
Como dito, inicialmente, esta análise não tem objetivos políticos-partidários, nem existe juízo de valor nas características definidas, astrologicamente. No entanto, é imperativo que se veja a singularidade do momento.
Dentre os Mapas Mundanos das últimas administrações anteriores, nenhuma trouxe um símbolo tão claro de poder, e liderança tão, claramente, plutoniana, com agentes multiplicadores deste poder e que nem sempre estarão distintos ou inteligíveis pela própria população nacional ou internacional. Falemos sobre a dinâmica com a massa populacional.
A Lua, que representa o povo, está em Libra, que é regido por Vênus. Ela está em oposição a Quíron em Áries apresenta suas dores e seu senso e necessidade de justiça, de harmonia, do progressista, do que é bom para aquela sociedade. Ou seja, poderemos ver o reflexo deste apelo pela conquista de Direitos e voz pelo povo. Porém, a Lua está em quadratura à Mercúrio em Capricórnio na Casa 9, que representa a voz das lideranças, principalmente, em assuntos internacionais, de conhecimento, desenvolvimento e religiosidade, trazendo uma tensão entre a manifestação destas duas potencias energéticas. Principalmente, se acrescentarmos a quadratura que a Lua em Libra faz a Marte retrógrado em Câncer. Este signo que representa o interior de nossas casas, o interior, a terra, o solo de um país e toda a sua cultura ancestral está com Marte em exílio transitando por seus graus e revivendo, emocionalmente, tensões interiores e velhas mágoas e pendências. No entanto, por estar em movimento retrógrado, não se apresenta ainda uma solução ou um encerramento claro e objetivo. Portanto, o descortinar das verdadeiras intensões por trás dos gestos e decisões poderão ficar escondidos e contraditórios à vontade da maioria, ou enfrentar dificuldades para comunicar os verdadeiros objetivos.
Finalmente, Mercúrio em Capricórnio em sextil com Vênus e Saturno em Peixes nos remete às análises feitas nos últimos dias, que traz progresso, mas existe restrições claras e necessidade de se amadurecer neste processo. Apesar da harmonia do sextil, pode haver um conflito subjacente entre o pragmatismo de Capricórnio e o idealismo de Peixes. Encontrar um equilíbrio entre essas energias pode ser desafiador, exigindo uma abordagem consciente para evitar frustrações e desilusões. Vênus em Peixes tende a idealizar relações e situações, enquanto Mercúrio em Capricórnio busca uma abordagem mais realista. Esse contraste pode criar tensões se as expectativas idealizadas não corresponderem à realidade prática. Sigamos acompanhando e analisando os próximos eventos e a correspondência entre o que está no céu, encontra sua imagem aqui na Terra.
